Só continue se você já leu O Espírito da Escuridão - Parte 1
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A entrada para o porão
É uma escada sem iluminação
As teias são enormes
Todas uniformes
Sinto um cheiro forte
De carniça no ar
Dos que não tiveram sorte
Naquele lugar
O vento sopra intensamente
Batendo a porta à minha frente
Um mal agouro afinal
Algo me dando um sinal
Para não descer pela escada
E encerrar minha jornada
Tenho apenas 20 anos
Muito jovem para morrer
Nunca esteve em meus planos
Não ter pra onde correr
Desço a escada com atenção
E com o coração na mão
Sou encoberto pela escuridão
Que me desafia com gelidão
Ouço barulho de pancadas na parede
E um gemido lá no fundo
Ligo a lanterna num segundo
Levo um susto profundo
A aranha gigantesca
Saboreava sua cesta
Sua vítima ainda agonizando
Enquanto a aranha se alimentando
Das tripas que ia arrancando
Era uma menina de 7 anos de idade
Teve a vida interrompida por maldade
A aranha não sente compaixão
Manda qualquer um pro caixão
A menina clama por ajuda
Com sua voz ainda aguda
Mas enfraquecida pelo tempo
Em que esteve sofrendo
Aproveito que a aranha está distraída
Pego uma barra de ferro e em seguida
Acerto as costas da aranha
Sua pele é dura como pedra
Nem furando ela quebra
Ela se vira rapidamente
E lança sua teia envolvente
Parecia algodão resistente
Que gruda firmemente
Tirei meu casaco para conseguir escapar
Enquanto ela vinha me pegar
Seu ferrão de 1 metro tentou me acertar
Mas consegui esquivar
Acertou sem querer a parede de cimento
E ficou presa por um tempo
Era minha chance de revidar
Antes que conseguisse se soltar
Peguei uma espada afiada
Próximo de uma estátua enferrujada
Em suas patas mirei
E fortemente acertei
A aranha soltou o ferrão finalmente
Mas não pôde se mover como antigamente
Suas patas estavam cortadas
Devido as espadadas
Que acertei rapidamente
A aranha tentou novamente
Me acertar com sua teia
E me fazer de ceia
Esquivo com dificuldade
E me vingo da maldade
Miro a espada com atenção
Para dar o golpe de misericórdia
Quando algo segura minha mão
Era o espírito da escuridão
Veio me levar para o caixão
Tentei me soltar
Mas foi inútil
Não consegui acertar
O fantasmas que devagar
Me arrastava para a escada
Seu olhar era sinistro
Pior que seu sorriso
Antes de me arrastar
Para fora do porão
Peguei minha lanterna devagar
E mirei com atenção
Na cara do espírito da escuridão
Que não aguentou a iluminação
Em seu olhar de perdição
O rosto virou e me soltou
Rapidamente fui andando
E o porão observando
A menina agonizando
Apontou o dedo e chorando
Me indicou a direção
Da tampa do caixão
Corri para pegar
E deixei a lanterna escapar
Quando consegui recuperar
O espírito estava com a mão
No rosto da menina sem ação
Com uma faca cega
Que encontrou naquele lugar
Começou a cortar
Os olhos dela devagar
Ela gritava loucamente
Enquanto o espírito sorridente
A torturava com satisfação
Peguei a tampa do caixão
Me preparei para correr
Mas foi difícil escolher
O caminho à percorrer
De um lado o espírito da escuridão
Do outro a aranha deitada no chão
Sem tempo para pensar
Por cima da aranha resolvi pular
Suas teias conseguiu me acertar
Fiquei preso no chão
Enquanto o espírito da escuridão
Vinha lentamente em minha direção
Com os olhos da menina na mão
E um olhar de satisfação
Quando minha barriga ia abrir
Um clarão na escada começou a surgir
Era a garota misteriosa
Com uma lanterna na mão
Uma surpresa gostosa
Surgia então
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Segredos De Uma Antiga Civilização | Batalha Espiritual | Em Meio A Lágrimas |
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