Só continue se você já leu Segredos De Uma Antiga Civilização - Parte 1
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Sabe quando temos a sensação de já ter visto algo acontecer
De estarmos em algum lugar do passado, de pessoas conhecer?
As palavras da princesa começaram a fazer sentido
Tudo me pareceu familiar
Um gosto de hortelã no ar
Com memórias emergindo do subconsciente
Esclarecendo o que estava presente
Em meu sagaz olhar
Porém há algo que me mantém sem compreender
O mistério que por anos uma evoluída sociedade
Com devoção e amor
Exaustivamente trabalhou
Para esconder
Debaixo de sua obra de ultra autenticidade
Por qual motivo uma evoluída sociedade
Agiria com tamanha ingenuidade?
Construir no fundo do mar uma cidade
Que pode ser facilmente encontrada
Cada estátua pode de longe ser observada, apreciada
Finalmente compreendo todo acontecimento
Minhas habilidades já demonstram enriquecimento
As estátuas nada mais são
Que um chamariz
Que levará todos para a perdição
No meio do mar não
Há onde esconder o nariz
Só resta uma sangrenta luta então
De única direção
A morte certa sem pausa para lamentação
O fim tão óbvio quanto aparenta ser
Sorte ou azar?
Ter comigo um grupo de especialistas em magia
E almas sem medo de morrer, já estão mortas. . .
Ordenei que a princesa invocasse grandes hordas
Que logo se colocaram em posição de ataque
Como nos almanaque
Mais falhavam que acertavam, mas fiéis em sua missão
Distraíam as estátuas enquanto fugíamos da ação
O que fazer quando o calor do momento nos impede
De escolher com clareza qual caminho seguir?
Quando por mais que você se esforce para entender
O que precisa ser feito ou o que está por vir?
Em meus confusos pensamentos
Esqueci uma importante lição:
Nos difíceis momentos
De muita confusão
Devemos olhar para os lados
Pois há alguém estendendo a mão
Com palavras nos lábios
A querida solução
Portando o detalhe que lhe falta para ter
A resposta da dúvida que te confunde o saber
Perguntei ao condutor da carruagem das trevas
O que sabia sobre a lenda de Ibédreas
Com olhar de surpresa a caveira calmamente começou
A falar sobre a história da guerreira que bravamente lutou
Contra o exército de Hiaslím, o império do pântano sem fim
Ele falou do poder da guerreira com animação
Que durante dias lutou com coração
Precisava provar o seu valor e honrar a tradição
Tradição, a mesma que me levou à perdição
Em determinado momento a caveira tremulou
Para o lado olhou e com raiva falou:
Hiaslím possuía um Lord que nada temia
Sacrificou a própria filha em busca de poder
Se tornou um Lich que para sobreviver
O sangue dos vivos precisava beber
Quando caminhava sobre a água
A lua brilhava e o vento parava
Tamanho o seu poder
Nada conseguia o deter
Porém ele não esperava que a brava guerreira
Estivesse determinada a queimar na fogueira
Para que seu nome fosse lembrado, uma lenda ser
Diz a lenda que durante o sexto dia de batalha
A guerreira encontrou no pântano um bastão
Nele estava escrito à mão:
Construtor de muralha
Ela estendeu o bastão em direção
A lua brilhante
Que presenciava radiante
O Lord de Hiaslím a todos consumir
Com sua ganância sem fim
Ela então disse: muralha
Misteriosamente algo começou a surgir
Do maldito pântano sem fim
Lugar assombrado pelos espíritos
Dos que tiveram o sangue absorvido
O corpo amaldiçoado e transformado
Em terríveis guerreiros
Monstros herdeiros
Do desejo de destruição
Do Lich da perdição
Uma gigantesca muralha se formou
Bloqueando a ponte de entrada e saída
Ninguém avançava ou recuava
Por mais que tentassem a fugida
Logo em seguida, do pântano brotou
Pilares de concreto
Com largura de 1 metro
E um gigantesco teto
Cobrindo por completo
O pântano amaldiçoado
Lar dos condenados
Com o bloqueio da luz lunar
As criaturas voltaram pro lar
O fundo do pântano
Seu além-túmulo
Causando espanto
No Lich trêmulo
A água do pântano começou a tremer
Mas nada se via acontecer
O Lich sem seu exército da escuridão
Teve somente o bastão
A verdadeira batalha estava para acontecer
O Lich usava água e a guerreira fogo
A guerreira vento e o Lich terra
Era uma batalha muito igual
Difícil prever o final
Não se sabe quem venceu a batalha
Mas o nome de Ibédreas ficou marcado na história
Já que ninguém mais caiu na malha
Do Lorde de Hiaslím
E seu pântano sem fim
Ambos ficaram na memória
Porém as muralhas continuaram lá
E sumiu o bastão
Restou a caravela
Símbolo de devoção
Acreditasse que o bastão
Tenha o poder de construir ou destruir
Qualquer construção
Diz a lenda que a antiga civilização
Foi construída com o bastão
E que o mesmo desapareceu
Quando a guerreira morreu
Eu sei onde ele está
Mude o curso da carruagem
Eu e meus aliados morremos tentando o pegar
Foi uma batalha selvagem
Fica ao sul de Nitromânia
Uma curta viagem com bela paisagem
Mas com armadilhas frequentes
Em todas as frentes
Difícil de chegar
Vamos lá
Batalha Espiritual | O Espírito Da Escuridão Parte 1 | Segredos De Uma Antiga Civilização Parte Final |
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